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23 fev 2022

Mulheres são maioria na educação básica no Brasil

Foto: Freepik

As mulheres são maioria em quase todas as faixas etárias da educação básica no país. Além disso, 77,5% dos matriculados na modalidade de ensino têm menos de 30 anos. Os dados são do Censo Escolar da Educação Básica 2021, divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnísioTeixeira (Inep).

A pesquisa registrou 1.892.458 matrículas na educação profissional brasileira. A modalidade de ensino possui uma predominancia do sexo feminino no número de matrículas em todas as faixas etarias, exceto entre os alunos com mais de 60 anos. A maior diferenca observada entre os sexos esta na faixa de 40 a 49 anos, em que 62,2% das matriculas sao de mulheres. Os dados são referentes à primeira etapa da pesquisa estatística (Matrícula Inicial).

Na análise do perfil dos alunos da educação profissional, é possível observar que 77,5% das matrículas são compostas por alunos com menos de 30 anos. Na modalidade da educação de jovens e adultos (EJA) profissional, percebe-se uma predominância de alunos declarados pretos ou pardos (85,4%). Já nos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional (FIC), os que se reconhecem pretos ou pardos representam 71,4% das matrículas.

Ao todo, 1,3 milhao das matrículas declararam cor ou raça dos alunos da educação profissional. No geral, a pesquisa mostrou um relativo equilíbrio entre os números de alunos brancos e de pretos ou pardos, representando 46,5% e 52,4%, respectivamente. Apenas 1,1% se autodeclarou amarelo ou indígena. A primeira fase da pesquisa estatística, a Matrícula Inicial, foi realizada no período de 18 de junho a 23 de agosto de 2021.

O Inep está coletando informações para a segunda etapa do Censo Escolar 2021, a Situação do Aluno, que são referentes ao rendimento e ao movimento escolar dos estudantes declarados na primeira fase da pesquisa estatística, tendo como base os registros administrativos e acadêmicos de cada escola (boletim escolar, diário de classe, livro de frequência, entre outros documentos).

Fonte: Correio Braziliense